"Não se preocupe em explicar emoções. Viva tudo instaneamente, e guarde o que sentiu como uma dádiva de Deus."
Paulo Coelho

terça-feira, 29 de junho de 2010

Educação começa em casa

Vandalismos cada dia mais acontecem nas escolas do Brasil. Não apenas isso, mas também o consumo e o trafico de drogas atingem jovens de faixa estaria cada vez menores. As escolas se tornaram um campo de guerra, enquanto professores e diretores são vistos como uma barreira para sua liberdade física e moral.
Insultos, ameaças e até agressões físicas de um aluno para com outro são comuns em varias escolas do país. A própria escola se tornou o lugar perfeito para comportamentos violentos. Carteiras e pertences dos outros alunos são usados como armas de agressão e banheiros são agora lugares para práticas sexuais e consumo de drogas.
Os professores e diretores estão acuados, se por um lado eles também são vítimas de bullyng, por outro não podem submeter os agressores ao regimento disciplinar, porque o conselho tutelar e a vara da infância e juventude entram em ação a favor dos menores “indefesos”. Nenhum deles tem mais poder para impedir que tais atos sejam praticados, porque até mesmo eles já foram vítimas dessas atividades. Adolescentes pararam de estudar com medo de irem para as salas de aula. Muitos dos pais desses estudantes culpam a instituição, e esta culpa as autoridades educacionais. Em determinadas situações até mesmo as famílias desses jovens vândalos são agredidas ou ameaçadas por eles.
Com a situação grave, departamentos e autoridades de educação criaram algumas atividades para as famílias e a sociedade próxima, como a abertura das escolas nos fins de semana para pais e alunos, intensificação de práticas esportivas e o estimulo a musica, como também palestras de orientação sexual e consumo de drogas, tendo como objetivo a conscientização e diminuição do grau de violência nas redes de ensino.
O Estado, em parceria com empresas privadas, desenvolve programas de formação profissional e inserção no mercado de trabalho para jovens com idade acima de 15 anos, numa tentativa de reduzir o número de jovens ociosos.
Embora esses projetos auxiliem no combate aos problemas sociais envolvendo a criança e o jovem, o número de indivíduos menores envolvidos com violência, droga e prostituição, cresce consideravelmente.
Na maioria dos casos, o que o aluno faz ou deixa de fazer é um reflexo do que ele vivencia e aprende em casa.As famílias desses adolescentes não se preocupam em educá-los e de orientá-los corretamente, deixando-os livres ou em mãos de quem possui comportamentos que vão de agressões verbais ao consumo de drogas.
A valorização e fortalecimento das instituições de educação de criança e jovem é um caminho, pois através da educação pode-se interferir positivamente na formação do ser.
O estado precisa desenvolver também, projetos voltados para a educação da família, já que é no lar que as acontece a formação e aquisição de valores éticos.
Cabe sim aos departamentos públicos de educação e empresas estabelecerem parcerias e não só continuar, mas também expandir as atividades e projetos voltados para criança, para o jovem e para família.


Ubirajara de Almeida Galvão
Junho/ 2010

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