"Não se preocupe em explicar emoções. Viva tudo instaneamente, e guarde o que sentiu como uma dádiva de Deus."
Paulo Coelho

sábado, 19 de junho de 2010

Espelho, espelho, meu...

Será que existe uma relação entre o espelho e a vida das pessoas? O espelho é o retrato do dia-a-dia ou um objeto de decoração localizado no quarto? Podemos dizer que nossa imagem é igual a do espelho?

Diariamente vemos pessoas que adotam uma outra identidade ou um visual novo para ser aceito em um certo grupo ou comunidade. Casos como esses acontecem geralmente em escolas, na qual o aluno muda suas atitudes para ser aceito em turmas, que, na maioria das vezes são de alunos mal comportados.

Muitas pessoas também criam uma outra realidade ao encarar sua imagem refletida nessa espécie de vidro. Fazem isso como forma de esquecer os problemas e/ou achar uma solução em um pensamento imaginário. O espelho é também uma passagem para uma Matrix individual de cada cidadão.

Diferentemente de uma realidade imaginária, o objeto também é utilizado para despertar a fantasia e a imaginação saudável em contos de fadas, crônicas, entre outros. Na série de livros Harry Potter, o espelho é um objeto mágico e indispensável para a trama , fazendo os leitores se divertirem com os mistérios que giram em torno dele.

Além disso, o espelho pode mostrar apenas a imagem física de uma pessoa, mas não consegue revelar a interna. É como em uma foto. As pessoas riem, fazem caretas, e ninguém pensa que elas tem problemas. Uma pessoa pode achar-se séria, adulta, mas fisicamente é uma garota com um pouco mais de 10 anos de idade, ou vice-versa.

O objeto em questão tem, portanto, uma influência marcante na travessia das pessoas por este mundo. Ele denuncia marcas do tempo, resultados de dietas e exercícios físicos, perfeições ou imperfeições de traços genéticos...E é evidente que esta imagem condiciona sentimentos, emoções, comportamentos...No entanto amigo de uns, inimigo de outros, jamais terá a competência para denunciar, absolver ou aplaudir o mundo interior de quem o encara...



Ubirajara de Almeida Galvão

Setembro/ 2008

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