“Super-Homem”. Essa palavra é um exemplo do conceito encontrado em muitos manuais, artigos e alguns livros que descrevem como devem ser o perfil de cada profissional. Esse modelo pressupõe funcionários incansáveis, com inúmeras funções, que saibam trabalhar em equipe e tenham relações interpessoais positivas, entre outras...
Essas características definem apenas um tipo de trabalhador, que seria uma pessoa que atendesse todas as necessidades do mercado, que é cheio de ambiguidades e necessidades que se contrariam uma com a outra.
Assim como Frankenstein, ou outra criatura irracional, um profissional que atende somente a esse modelo acaba tornando-se um ser sem personalidade, manipulado pela empresa em que se encontra, cumprindo a ordens e fazendo tarefas sem ao menos perguntar ou raciocinar.
Um bom funcionário realmente tem que seguir as ordens solicitadas em seu local de trabalho, mas também que mostrar competitividade, autonomia e iniciativa. Tem que pensar mais em si mesmo e em qual formação é a mais adequada para ele, não para o mercado.
Todos tem direito a uma escolha que lhe agrada, independente do que é ser ou não um “bom profissional”. Devemos ser incomum e fazer a escolha que tem haver com nossos desejos e interesses.
Ubirajara de Almeida Galvão
Outubro/ 2008
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