"Não se preocupe em explicar emoções. Viva tudo instaneamente, e guarde o que sentiu como uma dádiva de Deus."
Paulo Coelho

domingo, 20 de junho de 2010

Tempo e Cultura

O interesse pelo estudo e comportamento e compreensão de uma cultura não é algo novo. A antropologia (estudo cientifico dos povos que vivem ou viveram em forma tribais e tradicionais) surgiu no campo com esse objetivo.
Inicialmente as diferenças culturais eram vistas como conseqüência da localização geográfica de um Ethos para outro. A idéia central era que o ambiente geográfico justificava os hábitos e costumes da população que ali viviam.
O antropólogo também passou a acreditar que sua cultura era superior comparada a qualquer outra. Surgia ali o Etnocentrismo. Outro fator também foi a idealização do “Evolucionismo Cultural”. Os antropólogos acreditavam que todas as sociedades tinham o mesmo potencial para o desenvolvimento. Para eles, também, o poder cultural de um povo estava nas escolas.
Somente quando Franz Boas apareceu, trazendo a Escola de Cultura e Personalidade que o estudo dos povos tomou um rumo diferente. A localização geográfica não era mais usada para justificar os hábitos de um povo. Em um determinado local pode haver vários ethos. Da mesma forma, o Evolucionismo cultural parou de idealizado. Cada cultura agora era vista com historia e desenvolvimento particular, levando a elaboração de uma “personalidade de base” pelo contato com os membros do povo.
Atualmente os antropólogos também utilizam da Observação Participante, criada por Malinowsky. Dessa forma, o estudo passa de livros para o contato e convivência com o povo estudado por um certo período de tempo.
Cada cultura tem uma história particular, forma um tipo básico de personalidade, que vai caracterizar os indivíduos que vivem nela e tem seu próprio ritmo de desenvolvimento. Ao estudarmos, temos que abordá-las sem preconceitos e sem compará-las com outras.




Nome: Ubirajara de Almeida Galvão
Março/ 2010

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